sexta-feira, 10 de abril de 2009

Comitê realiza seminário sobre o genocídio na Palestina em 14/04

O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino realiza o Seminário “Genocídio na Palestina e as perspectivas de paz”. O evento acontece no dia 14 de abril, às 18h, no Auditório da Casa Amarela, na Avenida da Universidade, 2591, no Benfica. O palestrante é o Prof. Dr. João Quartim de Moraes, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o debatedor o Prof. Dr. Jawdat Abu El-Haj da Universidade Federal do Ceará (UFC). O professor Quartim de Moraes acaba de chegar de uma viagem à Síria e falará sobre o clima de tensão que preocupa a sociedade e governantes na região.
O objetivo do Seminário é apresentar o quadro histórico-político da situação da Palestina após a criação de Israel em 1948, indicando as dificuldades da sobrevivência do povo palestino em meio à não existência de um Estado com base territorial definida e fazer uma discussão sobre as alternativas na busca pela Paz.
João Quartim de Moraes é professor da Unicamp e Professor Doutor em Ciência Política pela Fondation Nationale de Science Politique, FNSP, na França. Jawdat Abu El-Haj é professor Doutor em Ciência Política pela Universidade da Califórnia e Professor Associado II da UFC.
A última ofensiva entre Israel e a Palestina começou em 27 de dezembro de 2008, com os bombardeios na Faixa de Gaza, deixando um rastro de destruição e morte. Foram 22 dias de ataques deixando 1mil 330 palestinos mortos, entre os quais mulheres e crianças, um número incontável de feridos e mais de um milhão de desabrigados. Entre os israelenses foram computados apenas 13 mortos. Apesar de ter sido negociada uma trégua, as manifestações recíprocas de agressões e bombardeios estão presentes nos noticiários, preocupando pacifistas de todo o mundo.
O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino, em Fortaleza, foi criado a partir de iniciativas surgidas nos movimentos sociais, políticos, populares e sindicais, congregando entidades preocupadas em manifestar o seu repúdio aos crimes contra a humanidade perpetrados por Israel na faixa de Gaza e o seu apoio à Palestina nesse momento. O comitê é formado por representantes de várias entidades sindicais e estudantis, organizações não governamentais e partidos políticos.

Saiba Mais – A divisão territorial e a definição das fronteiras dos territórios palestinos e israelenses constituem-se no mais grave problema do Oriente Médio, pelo menos desde a criação do Estado de Israel, em 1948. Segundo dados da Folha de São Paulo, em matéria veiculada no dia 15 de janeiro, na divisão feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), Israel ficou com 56% do território da Palestina, sobrando o restante para os árabes, que não aceitaram a partilha, pois constituíam a maioria naquela região.
De fato, mesmo com a grande imigração judaica, que se dá em 1947, depois da 2ª Guerra Mundial e do holocausto na Alemanha nazista, o número de judeus na Palestina chega a 600 mil, para uma população árabe de 1,3 milhão. Já em 1948, depois de vencer as tropas das nações árabes vizinhas, Israel passou a ocupar 77% do território da Palestina.

Serviço:
Seminário “Genocídio da Palestina e as perspectivas de paz”
Realização do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino
Apoio: Associação de Docentes da UFC (ADUFC)
Mais informações: Assessoria de Imprensa da ADUFC – 3066-1818
Jornalista Ângela Marinho- cel: (85) 8842-3628

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