O evento realizado na cidade do Rio de Janeiro reuniu 81 lideranças de coletivos jovens de meio ambiente e sustentabilidade de todos os estados do Brasil.A coordenação do encontro foi realizada através de uma ação conjunta entre MEC, MMA e Secretaria Nacional de Juventude e o objetivo principal é construir um Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente que oriente ações para o enfrentamento da crise socioambiental global.
Na opinião de Rebeca Raso (23 anos), do Coletivo Jovem do Ceará, “o encontro traz para a juventude novos saberes e novos olhares, além de permitir uma troca de experiências muito rica.”
Liliane Xavier (17 anos), do CJ- Juína - Mato Grosso acha que o encontro dá visibilidade às diferentes realidades do Brasil. “Isso permite identificar semalhanças e possibilidade de ajuda mútua em todas as regiões”.
O encontro foi permeado por muito trabalho e os debates foram norteados principalmente através das oficinas.
Para Wagner Henrique Verediano (25 anos), CJ- Minas Gerais, “a oficina de Políticas Públicas de Juventude foi bastante teórica e permitiu um aprofundamento de discussões iniciadas para a elaboração do Estatuto da Juventude em Sabará - MG. Segundo “Waguinho” para entender políticas públicas é necessário estudar muito e estar interado com os textos. “Isso torna o trabalho um pouco cansativo, mas é necessário”.
Entre as conclusões obtidas na oficina de Tecnologias Sociais existe um consenso de que muitas pessoas já aplicam essas práticas, porém não conhecem essa nomenclatura. Permacultura, agrofloresta e a cultura da paz e da não violência foram assuntos abordados na oficina.
Gisele Palla (18 anos), CJ-SP metropolitano, que foi delegada na II CNIJMA e facilitadora na III CNIJMA, comentou sobre a oficina de Mobilização Social. “Se encaixou perfeitamente com as necessidades do CJ metropolitano, pois temos sentido dificuldades em nos reunir, articular e mobilizar para as ações. Tivemos muitas dificuldades para viabilizar a conferência na escola no ano passado. Aqui no encontro, a troca de experiências com os outros CJs e a oficina de mobilização motiva muito para superar essas dificuldades”.
Além das atividades já previstas estão acontecendo reuniões paralelas, como a reuniões de articulação por regiões (sudeste e nordeste), Geo Juvenil (PNUMA) – Conferência Internacional Infantojuvenil, além de muita articulação na preparação para o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que se inicia a partir do dia 22 de julho na UFRJ – Campi Urca.
Fonte: REJUMA
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